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Confira 7 alongamentos para fazer no trânsito
 

 

 

 
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Você pode aproveitar o tempo no trânsito para fazer alongamento
 
 
 

Passar as longas horas nos congestionamentos pode ser uma boa oportunidade para realizar alongamentos, que além de fazerem bem para o corpo, relaxam a cabeça. Confira abaixo sete exercícios fáceis e rápidos para serem feitos enquanto está sentado no banco do carro esperando a fila andar, alongando cada parte do corpo. As sugestões foram dadas pelo professor Eduardo Okuhara Arruda, da Faculdade de Educação Física da Universidade Metodista de São Paulo.

» Evite o estresse do trânsito com alongamento e relaxamento
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1) Pescoço: Mova lateralmente dos dois lados e permaneça de 10 a 15 segundos de cada lado.

2) Ombros: Mova circularmente, primeiro para frente e depois com o giro invertido, para trás. Repita o movimento de 5 a 10 vezes.

3) Mãos: Apoie o dorso das mãos no meio das coxas e permaneça de 10 a 15 segundos.

4) Pernas: Estique uma das pernas e incline o tronco para frente. Pode até encostar na direção. Permaneça de 10 a 15 segundos.

5) Tronco: Apoie a mão ao lado do banco e gire o tronco (deve-se fazer com cuidado, pois perde-se a visão do trânsito). Faça dos dois lados com cerca de 10 segundos de permanência.

6) Antebraços: Apoie a palma das mãos no vidro dianteiro e permaneça de 10 a 15 segundos.

7) Abdome: Debruce sobre o volante, contraindo o abdome e fique assim de 10 a 15 segundos.

 

 

 

  Vida e Saúde      

Tire 11 dúvidas sobre pressão alta na gravidez
 

 

 

 

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Pressão alta é uma das grandes vilãs das mulheres grávidas
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A pressão alta é uma das grandes vilãs da gravidez. Quando registrada no terceiro trimestre, recebe o nome de pré-eclampsia e pode trazer problemas tanto para as mães quanto para os bebês. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e manter o acompanhamento pré-natal. Confira abaixo 11 curiosidades sobre a doença, de acordo com a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo.

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1 - Os principais sintomas são inchaço, espuma na urina, dor de cabeça e de estômago, convulsão, dores abdominais, vista embaralhada.

2 - O inchaço costuma se localizar nos pés e nas pernas, mas, nos casos mais graves, também pode atingir os membros superiores e a face.

3 - O tratamento inicial consiste em repouso, medicamento e dieta com pouco sal. Em casos mais graves, que podem evoluir para eclampsia, com risco de morte para a mulher e o filho, há a possibilidade de o médico antecipar o parto.

4 - Quando a mulher tem pressão alta antes da gravidez, deve manter a medicação durante os nove meses. A única orientação é ajustá-la nesse período, de acordo com as orientações do obstetra. Às vezes, alguns medicamentos não devem ser usados no início da gestação por causarem problemas de malformação no feto.

5 - O aumento excessivo de peso pode piorar o controle da pressão.

6 - A pressão alta pode causar um amadurecimento acelerado da placenta e diminuição da nutrição do feto. Entre as consequências estão a redução do seu crescimento e o descolamento da placenta nas fases finais da gravidez, trazendo risco de morte à criança, entre outros problemas.

7 - Grávidas de primeira viagem se enquadram no grupo com mais chance de ter pré-eclampsia. Isso ocorre por uma alteração celular na placenta e essas mulheres estão mais expostas ao problema.

8 - Vários outros fatores da gravidez podem desencadear o quadro. Fazem parte da lista mulheres com antecedente de pressão alta, com tendência familiar para hipertensão e com doenças como diabetes gestacional.

9 - Aliar atividade física, ingestão de líquidos adequada e alimentação balanceada diminui as chances de uma descompensação da pressão. Essas medidas favorecem no controle de ganho de peso da gestante.

10 - Pré-eclampsia não provoca aborto, pois é uma doença do fim da gestação. No entanto, pode favorecer o parto prematuro. Quando há risco para o bebê, a gravidez precisa ser interrompida.

11 - A doença pode trazer problemas para a mulher e o bebê. No caso do feto, as consequências vão de retardo no desenvolvimento à morte. Para a mãe, pode haver um risco aumentado em 40% de apresentar pressão alta no futuro, mesmo fora da gestação.

 

 

 

  Vida Saudável      

Veja sete dicas para largar, de vez, o hábito de fumar
 
 
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Especialistas dão dicas para largar, de uma vez por todas, o cigarro
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Em 1965 os americanos que compravam o cigarro de todo dia passaram a ter em mãos maços com os dizeres "Cuidado: o tabagismo pode ser perigoso para a sua saúde". A lei, que entrou em vigor na metade da década de 60 no País, foi criada no dia 24 de junho de 1964 e comemora hoje 45 anos. O objetivo era atentar os fumantes para os perigos que as cerca de 4.720 substâncias tóxicas existentes na fumaça do cigarro representam à saúde.

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Dados do Ministério da Saúde estimam que cerca de 200 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência do tabagismo. É o fumo ainda que aumenta em dez vezes os riscos de câncer de pulmão, e em cinco as chances de infarto ou bronquite crônica, e de enfisema pulmonar.

O tratamento do tabagismo é regulado pela Portaria Nº 1035/GM, de 31 de maio de 2004, regulamentada pela Portaria SAS/MS/Nº 442 de 13 de agosto de 2004, e pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Àqueles que consomem mais de um maço por dia ou que fumam há décadas, o ideal é que se procure ajuda médica para largar o vício. "O tabagismo é uma doença. Nem todo mundo consegue parar de fumar sozinho, às vezes é preciso de ajuda especializada", defende a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Ambulatório de Tratamento de Tabagismo do Incor de São Paulo.

Mas, aos chamados fumantes sociais, de fim de semana, ou que tem um consumo baixo de cigarros durante a semana, algumas dicas podem ajudar a apagar a última bituca no cinzeiro de casa. Confira abaixo sete dicas elencadas por Jaqueline:

1) Tome a decisão definitiva de parar de fumar. Dúvidas como "Por que vou parar de fumar se vou morrer mesmo" ou "Fulano morreu e nem fumava" não levam a lugar e algum e minam as chances de sucesso. Portanto, tenha em mente que você realmente quer parar.

2) Avalie seu grau de dependência. É importante ter a percepção de você tem chances de conseguir parar de fumar sozinha ou se precisa de ajuda médica. Rotina e programas sociais contam muito na decisão.

3) Elabore uma estratégia, considerando circunstâncias que podem ser mais adequadas. Será que não fica mais fácil dar o primeiro passo nas férias, longe dos fumantes do trabalho? Ou o melhor é na rotina sobrecarregada da profissão? Escolha o que é melhor para você.

4) Inicie o processo de redução. Ir diminuindo o número de cigarros consumidos por dia pode ajudar a amenizar os sintomas da abstinência quando o dia D chegar.

5) Mude seus hábitos e faça exercícios físicos. É importante evitar situações "de risco", como happy hour e danceterias - lugares em que muita gente vai estar fumando ao seu redor. A prática de esportes com regularidade melhora sua qualidade de vida e a saúde do seu organismo.

6) Use pastilhas e gomas de nicotina. Vendidos sem prescrição médica, eles devem ser encarados como uma substituição ao cigarro. Esses subterfúgios ajudam a perder o hábito de fumar, principalmente em ambiente sociais.

7) É quase certo que a ansiedade de quem está parando de fumar suba às alturas. Algumas dicas parar enfrentar os picos são: escovar os dentes com frequencia, comer frutas, ter algo em mãos para poder rabiscar. Não fique parado. Quando a ansiedade bater, converse com alguém e tente se distrair.

 

 

  ABC da Saúde      

Previna-se das doenças típicas do outono
 
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Os problemas mais comuns no outono são as doenças respiratórias
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O outono chegou e com ele, os meses mais frios do ano. Nesse período, é comum as pessoas ficarem mais próximas e em lugares fechados, o que facilita a disseminação de algumas doenças transmitidas pelo ar.

» Saiba mais sobre as
pandemias de gripe

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Os problemas podem ocorrer em qualquer época do ano, mas as características do outono e do inverno são ideais para a ação dos vilões nessas estações. "A associação da diminuição da temperatura, da baixa umidade relativa do ar e do maior nível de poluição atmosférica aumentam os casos de doenças respiratórias infecciosas, inflamatórias e alérgicas", diz José Eduardo Delfini Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

Os problemas mais comuns são as infecções respiratórias. Entre as principais enfermidades do gênero estão a gripe e o resfriado, que costumam ser confundidas. A gripe é causada somente pelo vírus influenza, enquanto os resfriados, por muitos outros, como o rinovírus. "A gripe é mais grave. Além dos sintomas de resfriado, como coriza, mal-estar e dor no corpo, costuma dar febre alta e a pessoa fica de cama", afirma o médico.

A gripe é altamente contagiosa e pode ser transmitida quando o doente tosse, fala ou espirra. Renato Kfouri, pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), conta que um adulto pode passar a doença desde um dia antes de apresentar os sintomas até, geralmente, cinco dias depois. As crianças podem transmitir por mais tempo: de sete a dez dias.

Não há tratamento específico para os resfriados, apenas para a gripe. "Há uma medicação para o tratamento do influenza, só que é muito cara e deve ser aplicada nas primeiras 24 horas de infecção", esclarece o presidente da SPPT. Por isso, os sintomas das duas patologias são amenizados com os populares antigripais.

O pediatra Kfouri alerta também para a possibilidade de infecções pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que costuma causar epidemias no outono e no inverno. Nos adultos, o micro-organismo normalmente desenvolve um quadro de resfriado comum. "É como se fosse uma bronquiolite (inflamação nos bronquíolos) e pode causar problemas graves em prematuros que nasceram com até sete meses de gestação e crianças menores de 2 anos que têm doenças cardíacas ou pulmonares". A prevenção para esses casos é a administração de imunoglobulina anti-VSR.

Complicações
As infecções virais podem ser a porta de entrada para outras doenças mais graves, já que diminuem a imunidade e deixam o organismo debilitado. A pneumonia, causada por bactéria, é a grande preocupação. De acordo com o médico Cançado, é a principal causa de mortes no mundo em crianças abaixo de seis anos e o maior motivo de internações no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.

O grupo que tem mais chances de desenvolver complicações é formado pelos extremos de idade (crianças e idosos), portadores de doenças crônicas, diabéticos, pacientes com insuficiência renal, gestantes, profissionais da saúde e pessoas HIV positivo.

Outras patologias que incomodam no período frio são otite, bronquite, asma, sinusite, rinite, conjuntivite. O rotavírus, responsável por casos de diarréia e que pode levar crianças à morte, também faz parte da lista. "Desde que a vacina foi introduzida, em 2006, diminuiu bastante a incidência. A transmissão é por contato com fezes e objetos contaminados", informa Kfouri, da Sbim.

Para evitar problemas, procure um médico para detectar a doença exata e indicar o melhor tratamento. Não se automedique.

Prevenção
A melhor maneira de se proteger da gripe é a vacina, mesmo com as mutações que o influenza sofre. "Para fazer a vacina, estudamos as eventuais modificações do vírus. Depois de aplicada, leva cerca de um mês para ela fazer efeito", explica o diretor da Sbim. Os médicos alertam que sua eficácia não é de 100%, mas que, no mínimo, a injeção garante sintomas mais amenos. A vacinação tem de ser anual, uma vez que o influenza sofre pequenas mutações todos os anos.

Há também a vacina antipneumocócica, que protege contra pneumonias, otites, meningites. "O bebê toma três doses, com dois, quatro e seis meses de vida. Depois, um reforço aos 15 meses", diz o pediatra Kfouri.

Uma das formas de prevenir-se das doenças típicas das estações frias é evitar aglomerações e lugares pouco arejados. Também é importante deixar as janelas abertas para que a casa seja ventilada. "Isso principalmente quando há alguém doente no local. Se o ambiente é arejado, a troca de ar diminui a quantidade de vírus e bactérias", explica o presidente da SPPT.

Cuidados extras
Segundo o médico Cançado, como o ressecamento das mucosas pode levar a inflamações e diminuir a produção de secreções (que contêm anticorpos), é importante ficar atento à hidratação. Portanto, beba bastante água (um adulto normal precisa, em média, de cerca de dois litros de líquido por dia). "Em dias de baixa umidade relativa do ar, coloque bacias com água em casa, principalmente quem tem alergias. Pode-se apostar no umidificador, mas por pouco tempo, já que o uso prolongado pode facilitar a proliferação de fungos e ácaros."

Mantenha uma alimentação equilibrada e pratique exercícios. Mas lembre-se de colocar o corpo em ação fora dos horários de pico de poluição atmosférica. O ideal é se exercitar antes das 7h30 e depois das 20h.

Quem tem alergia deve procurar um médico para manter um tratamento preventivo. Entre as recomendações também estão deixar de lado carpetes, cortinas e bichos de pelúcia.

 

 

 

Tome cuidados e não traga doenças na bagagem
 
 
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Verifique se suas vacinas estão em dia antes de sair de viagem
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Com as férias chegando e o verão a toda, você já começa a fazer a listinha do que não pode faltar na mala daquela tão esperada viagem. Mas, na hora dos preparativos para o passeio, um detalhe não pode ser deixado de fora. Conferir sua carteira de vacinação e cumprir as exigências sanitárias do destino final são fundamentais para que você não perca a viagem, ou até mesmo traga doenças na bagagem de volta.

» Confira o calendário completo de vacinação
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A preocupação com vacinas, no entanto, não é algo que deva ser levado em consideração apenas quando se vai para regiões com surtos de doenças. Países de primeiro mundo e com elevada qualidade de atendimento médico também precisam de atenção. "A Organização Mundial de Saúde regulamenta certificados de vacinação e exames médicos em viagens internacionais. Há sempre o risco de um turista retornar para casa com uma doença já eliminada em seu país de origem", explica Cristiano Gregis, especialista da Gerência de Orientação ao Viajante da Anvisa.

Segundo o especialista, não há como estabelecer uma relação de vacinas e destinos turísticos, pois os surtos de doenças e o surgimento de novas necessidades médicas são cíclicas e mudam constantemente. "Portanto, é importante sempre se informar sobre exigências de vacinação com um prazo de, no mínimo, 30 dias antes do embarque", comenta Gregis.

A orientação geral de especialistas, entretanto, pede que você mantenha sua caderneta de vacinação sempre em dia e que se imunize contra a febre amarela - uma das poucas exigências comuns para todos os países. "É importante lembrar que orientações genéricas são inadequadas. Cada paciente tem uma necessidade e deve ser orientado de acordo com ela", complementa Marta Heloísa Lopes, médica responsável pelo Centro de Referência em Imunobiológicos do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Isso significa que pessoas com doenças crônicas, como cardiovasculares e diabetes, devem passar por uma avaliação médica antes da viagem. E lembre-se: ficar horas e horas parado na mesma posição, em viagens longas, pode agravar problemas circulatórios. Portanto, a cada duas horas, levante-se, estique as pernas e, se possível, dê uma pequena caminhada até o banheiro.

Cuidados que você deve saber antes de viaja
- Repelente: tenha sempre um em mãos. O uso deve ser de acordo com a concentração do produto - indicado na embalagem. Períodos de penumbra, como começo da manhã ou final da tarde, são mais propícios ao aparecimento de mosquitos.

- Mantenha sua caderneta de vacinação básica sempre em dia. Não se esqueça de tomar os reforços necessários.

- Faça sempre uma revisão dentária. Alguns países não possuem atendimento odontológico de qualidade ou a preços acessíveis.

- Cuidados com a alimentação são fundamentais. Procure sempre ingerir alimentos bem cozidos, frutas sem "machucados" e água industrializada ou filtrada.

- Se você está tomando medicação prescrita, certifique-se de que está levando a quantidade necessária. Não se esqueça também de levar o produto em embalagem fechada e acompanhado da prescrição médica - do contrário, ele corre o risco de ser confiscado.

Serviço:
- Anvisa
O site da Agência oferece informações de vacinas necessárias e exigências sanitárias de acordo com o destino da viagem. Há também orientações sobre postos de vacinação, certificados oficiais de vacina contra febre amarela, e como proceder em casos de doenças.
Site: www.anvisa.gov.br/viajante/

- Centro de Referência em Imunobiológicos do Hospital das Clínicas de São Paulo
Tel.: (11) 3069-6392
Horário: Segunda à sexta, das 7h30 às 15h30
Atendimento gratuito, com consultas previamente agendadas

 

 

  Alimentação      

Saiba como conservar as sobras da ceia
 
  Pâmela Oliveira
   
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Carnes devem ficar descobertas quando dentro da geladeira
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O preparo da ceia de Natal requer muitos cuidados: a escolha do cardápio, a compra dos ingredientes, a arrumação da mesa. Mas é necessária atenção maior ainda na conservação adequada para o reaproveitamento dos pratos tradicionalmente consumidos também no dia 25. Segundo especialistas, é preciso manter as bactérias longe dos alimentos para que a lembrança do Natal não seja trágica.

» Aproveite bem a ceia, sem
peso na consciência

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"Nenhum prato perecível pode ficar mais de duas horas em temperatura ambiente porque esse é o tempo de adaptação das bactérias. A partir daí, as bactérias começam a dobrar de quantidade a cada 5 minutos. Ou seja, um peru que ficou duas horas na mesa, começa a ter a quantidade de bactérias dobrada a cada cinco minutos e, em pouco tempo, alcança o que chamamos de 'dose infecciosa', que é a quantidade de bactérias suficiente para provocar diarréias e vômitos", alerta o microbiologista Roberto Martins Figueiredo.

E quem pensa que os alimentos devem ser embalados com papel laminado ou acondicionados em embalagens plásticas está enganado. "Perus, tender, chester e outros alimentos devem ficar descobertos na geladeira porque ela funciona com movimento de ar frio. Quando esse ar não circula, não gela o suficiente e as bactérias aproveitam", diz, acrescentando que pratos recheados com farofa, como aves, devem ir para geladeira sem o recheio. "A farofa funciona como isolante térmico", explica Figueiredo.

Outra dica é em relação a pratos com maionese. "Eles devem ser mantidos gelados, mesmo na mesa. Recomendo que a dona-de-casa faça cubos de gelo coloridos e coloque num suporte sobre o qual se coloca a travessa. Além de saudável, vai ficar muito bonito", diz.

"Nozes, avelãs e amêndoas que sobrarem não podem ser reaproveitadas no próximo Natal. Devem ser consumidas em até três meses, mas, congeladas, duram até seis meses", aconselha o microbiologista.

Janeiro: alto risco de infecções alimentares
Com a chegada do verão e as festas de fim de ano, o cardápio do brasileiro ganha novos sabores. Além dos tradicionais pratos de Natal e de Ano-Novo, durante as férias escolares, viagens e Carnaval aumentam o risco de intoxicações. Segundo o Ministério da Saúde, janeiro é o mês com maior número de surtos de doenças transmitidas por alimentos.

"Os manipuladores de alimentos devem ter cuidados simples para evitar a contaminação tanto em casa quanto nos restaurantes", explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito. Evitar alimentos crus, usar água e matérias-primas seguras, cozinhar bem os alimentos e mantê-los em temperaturas adequadas são algumas medidas, alerta a Anvisa, que criou um link no seu site (www.anvisa.gov.br) com dicas para garantir a segurança dos alimentos.

 

 

 

  Vida Sexual      

Homens são vítimas da dor de cabeça na "hora H"
 
  Mariana Muller
   
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A cefaléia orgástica atinge cerca de três vezes mais homens que mulheres
 

 

 
 

Dor de cabeça na "hora H" pode parecer desculpa, mas nem sempre é. A cefaléia do orgasmo é uma doença que atinge uma a cada cem pessoas no mundo, mas ainda é pouco relatada por vergonha dos pacientes. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Munster, na Alemanha, a cefaléia orgástica atinge cerca de três vezes mais homens que mulheres, e é mais comum entre os 20 e 25 anos.

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"Os pacientes que sofrem deste problema relatam que, quando atingem o orgasmo, a cefaléia costuma perdurar por até 48 horas e, se o interrompem, a dor desaparece sozinha em menos de uma hora", conta o neurologista da Sociedade Americana de Dor de Cabeça e da Sociedade Internacional, Abouch Krymchantowski.

A causa principal da cefaléia do orgasmo ainda não foi descoberta. Há duas correntes de estudo: uma afirma que durante o ato sexual o aumento da pressão sangüínea, a dilatação de vasos na cabeça e a produção de serotonina podem provocar as crises. Já outra corrente acredita que o cérebro do paciente "enxaquecoso", que já apresenta um desequilíbrio químico natural, recebe o estímulo do orgasmo como um fator desencadeante da dor, como o estresse. A cefaléia do orgasmo representa de 0,2% a 1,3% de todas as dores de cabeça que se manifestam em caráter freqüente.

Remédios, psicologia e acupuntura
O tratamento para o problema geralmente é feito com analgésicos, mas também há terapias com substâncias mais específicas, indicadas após todas as outras drogas terem se revelado ineficazes. Abouch também defende a investigação psicológica do problema, buscando ajuda da terapia sexual. Há ainda a opção da acupuntura, técnica com agulhas para aliviar dores, que ajuda a reduzir o uso de remédios.

A esteticista Janira Neves, 50 anos, descobriu na prática a solução para o alívio da cefaléia que a atrapalhava até na hora do sexo. "Acredito que minha dor de cabeça também esteja associada à minha sinusite. Comecei o tratamento há duas semanas e já percebi um resultados", conta.
A acupunturista, Lúcia Rossi, explica que o tratamento tem eficácia em até 80% dos casos. "Avaliamos a raiz do problema e trabalhamos de forma integrada. A cefaléia pode ter inúmeras causas, como problemas de anemia ou estafa, por isso é preciso conhecer os pontos que a influenciam", explica.

 

 

  Alimentação      

Tenha vida saudável sem se privar dos prazeres
 
  Cecilia Minner
   
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Comer de forma equilibrada e exercícios físicos são a chave para uma vida saudável
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Você sabia que o chocolate amargo pode contribuir para a diminuição do colesterol total? E que o pernil suíno, quando preparado sem a gordura aparente, e grelhado, é menos gorduroso que o contrafilé? São dicas fora do senso comum como estas que estão no recém-lançado livro do cardiologista Carlos Scherr, Estilo Ipanema. Depois de analisar e comparar uma série de alimentos, e testar formas de preparo, Scherr desmistifica produtos caros vendidos como "mais saudáveis".

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Ao longo de 150 páginas, ele dá soluções práticas - com direito a receitas - para uma vida saudável, em que tudo é permitido, com exceção do cigarro. Liberte-se de todos os seus preconceitos em relação às dietas. Para emagrecer, basta comer de forma equilibrada e praticar exercícios.

O livro dá soluções práticas de bons hábitos de vida. O tema já não está "batido"? Ou ainda há questões que as pessoas desconhecem?
Carlos Scherr: O tema, apesar de não ser novo, ainda é desconhecido pela maioria das pessoas, que vêem na vida saudável uma série de proibições e algo sem prazer. O motivo disso é a falta de informação. Vejo no meu consultório que os pacientes não entendem a relação custo-benefício dos bons hábitos de vida. E os médicos não têm muita paciência para ensinar, consideram mais prático receitar medicamentos. As pessoas não sabem nem como preparar os alimentos de forma mais saudável, não sabem o que é grelhar (deixar a gordura escorrer pela grelha, ao invés de ser absorvida pelo alimento). Por exemplo, o frango grelhado, sem pele, tem 50% menos gordura do que com pele e frito. O pernil suíno, quando preparado sem a gordura aparente, e grelhado, acaba tendo menos gordura que o contrafilé.

Quais os mitos sobre alimentação derrubados no livro?
Os alimentos que no rótulo exibem 0% de colesterol têm gordura saturada, que se transforma em uma quantidade três vezes maior de colesterol. Muitos produtos que custam caro são consumidos como se fossem mais saudáveis, como a salsicha de frango. Esta não tem vantagem nenhuma sobre a tradicional (de hot dog): ambas têm o mesmo percentual de gordura. Uma outra coisa interessante é que a salsicha tradicional tem mais gordura que a lingüiça fininha. Outra informação que as pessoas não sabem é que para se beneficiar dos ácidos graxos do leite ômega 3, é preciso tomar de 3 a 4 litros de leitepor dia. E fazer isso significaria ultrapassar o consumo recomendado de gordura diário. Então, o leite ômega 3 acaba não tendo mais benefícios que o semi-desnatado e desnatado. Já os sucos de caixinha, não são tão saudáveis quanto os naturais, pois não têm fibras e são mais calóricos. Para os amantes de chocolate, alguns estudos mostram que pequena quantidade (40 gramas) de chocolate amargo pode contribuir para a diminuição do colesterol total, do LDL colesterol e da pressão arterial.

As dietas da proteína são recomendadas?
Qualquer dieta faz emagrecer, porém 60% das pessoas desistem em três meses. As dietas ricas em proteínas têm efeito diurético, mas podem gerar complicações renais e hepáticas, além de um desequilíbrio vitamínico. Não sabemos o que pode provocar em longo prazo para o colesterol e coração. Essas dietas não são recomendadas pela American Heart's Association.

Existe alguma dieta especificamente benéfica para o coração?
A Mediterrânea é a principal dieta que está associada ao efeito cardioprotetor. São pratos ricos em vegetais, legumes, frutas, e peixes (pobre em carnes), que levam azeite. Esse tipo de alimentação também reduz a gordura no sangue. Em estudos, verificou-se uma redução de 73% do risco de novos eventos cardíacos no grupo que seguiu a dieta.

O que o livro sugere em relação às atividades físicas?
O ideal é praticar exercícios cinco vezes na semana, pelo menos 30 minutos por dia. Para a pessoa não ser considerada sedentária, deve fazer atividade no mínimo três vezes na semana. Após os exercícios, a bebida ideal para repor a água e o potássio perdidos é a água de coco - melhor que os isotônicos, pois é natural e tem menos calorias. Mas a carne do coco tem alto teor de gordura saturada, então deve ser evitada.

Praticar atividade física em jejum pode interferir no resultado?
Não. E não é aconselhado, pois a pessoa pode vir a ter uma hipoglicemia.

Caminhar é um bom exercício?
É um dos exercícios mais completos e pode ser realizado com tranqüilidade e em qualquer idade. Além disso, quando praticado ao ar livre faz bem também para a cabeça.

E o exercício aeróbico?
A atividade aeróbica dá condicionamento físico, ou seja, permite que uma pessoa no seu dia-a-dia tenha um gasto do coração menor. Por exemplo, quando um sedentário sobe escada, seu coração bate muito mais rápido que o normal. Já naqueles que praticam exercícios aeróbicos, a freqüência do batimento cardíaco é mantida, e o coração sofre menos. Os exercícios estáticos (a musculação) dão tônus muscular, o que também é importante, pois isso é perdido com os anos.

Existem horários nos quais o corpo responde melhor aos exercícios?
O exercício a princípio deveria ser realizado com o corpo descansado, ou seja, pela manhã. Mas as pessoas devem adaptar a atividade física à sua rotina. O importante é se exercitar. Um recente estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine mostra que a prática de exercício pode anular o gene da obesidade.

Isso é possível?
Acho um pouco forte para ser definitivo. Mas não há duvida de que para a maioria das pessoas a melhor forma para perder e manter o peso é a combinação de exercício físico com reeducação alimentar.

A preocupação com a saúde e o corpo oscila entre as diferentes classes sociais?
Sim. Num estudo, em que analisamos crianças de escolas públicas e privadas, concluímos que as de baixa renda têm 4% de colesterol acima do preconizado, enquanto as de nível mais elevado têm 23%. Isso se dá porque as crianças de escola pública têm a merenda supervisionada por um nutricionista, enquanto os estudantes de colégio privado comem muita besteira no recreio, além de passarem muitas horas em frente ao computador. Porém, as pessoas de classe baixa, quando se tornam adultas, e passam a gerenciar sua alimentação, são as que apresentam mais risco de ter doenças do coração, devido à falta de informação quanto aos cuidados de saúde.

 

 

 

  ABC da Saúde      

Entenda a doença do filho de John Travolta
 
 
Reuters
Jett Travolta (à esq), filho de John Travolta, foi diagnosticado com a doença de Kawasaki aos 2 anos
 
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Ainda pouco conhecida e de difícil diagnóstico, a doença de Kawasaki assustou todos os pais que acompanharam o drama da família de John Travolta após a morte de Jett, o filho do ator, de 16 anos. O diagnóstico do jovem foi feito aos dois anos. Segundo o pediatra Pedro Takanori, do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo, a maioria dos casos de Kawasaki (80%) ocorre em crianças de até cinco anos.

» Causa da morte de filho de Travolta foi "falha cardíaca"
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Não è à toa que a doença leva o sobrenome de um pediatra, o japonês Tonisaku Kawasaki. Em 1967, ao observar um grupo de crianças, o médico descreveu o mal que causa inflamações na parede dos vasos sangüíneos e sintomas como febre contínua, olhos vermelhos, manchas vermelhas no corpo, mãos e pés, inchaço nos gânglios linfáticos (ínguas no pescoço), lábios inchados vermelhos e ressecados e língua vermelha.

Como a doença não tem causa ainda definida pela medicina, seu diagnóstico fica preso à observação dos sintomas apresentados pela criança e seguem critérios propostos pela American Heart Association (AHA). Se o paciente apresentar cinco, dos seis sintomas sugeridos, provavalmente ele é uma vítima da Kawasaki. "Não temos como fazer um exame de sangue para diagnosticar a doença, por exemplo. Não se sabe ainda se ela é causada por um vírus, bactéria ou infecção", explica o pediatra.

Diagnóstico da doença
Apesar de ter complicações graves, a síndrome muitas vezes pode ser confundida como uma simples virose, problema que costuma ser comum em crianças e bebês, ou até mesmo com a escarlatina. Para Paulo Olzon, chefe da disciplina de Clínica Médica da Unifesp, o engano no diagnóstico pode acontecer pela febre duradoura e pelas manchas que acontecem no corpo. "Como ela, geralmente, se cura sozinha, fica por isso mesmo, apenas uma virose", afirma Olzon. Ele ainda explica que são os detalhes como a formação de aneurismas na coronária e as descamações nas mãos, no entanto, que dão o alerta a doença.

Complicações e tratamentos da Kawasaki
Apesar dos problemas cardíacos serem os mais comuns quando há complicações da doença, há ainda a chance do desenvolvimento de males graves como pneumonia, hepatite, artrite e até mesmo meningite. "Aí, se trata a seqüela da doença. Nos casos cardíacos, por exemplo, é tratada a inflamação nos vasos sanguíneos causados por um agente desconhecido", explica o médico Paulo Olzon.

Em casos severos de problemas cardíacos a doença pode resultar ainda em infarto infantis ou até mesmo em convulsões, o que é ponto de discórdia entre os especialistas. "A convulsão pode ser uma manifestação de uma parada cardíaca, pois essa pode ser uma resposta a uma falta de oxigênio no cérebro", afirma Olzon. Para o pediatra Takanori, no entanto, a convulsão só aconteceria se o garoto apresentasse seqüelas graves da doença. "Quando se tem meningite, pode acontecer a convulsão em fases agudas, mas é algo raro", rebate.

 

  Alimentação      

Chocolate pode "atrapalhar" a saúde do sono
 
 
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Comer chocolate à noite pode prejudicar a qualidade do sono
 
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Ela pode até ter status de santa salvadora, super-heroína das horas de TPM ou amiga inseparável de momentos depressivos - até mesmo dos marmanjos que nunca assumem a tristeza. Mas aquela barra gigante de chocolate, escondida a sete chaves, pode trazer muito mais prejuízos ao seu bem-estar do que você imagina. E os resultados são visíveis: depois de uma noite mal dormida, as temidas olheiras.

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É isso mesmo. Estudos da instituição americana National Sleep Foundation (Fundação Nacional para o Sono, em tradução literal) comprovam que o chocolate pode ser uma bomba para a saúde do seu sono. Segundo a instituição, a cafeína presente em uma barra da guloseima pode permanecer no corpo por, em média, de três a quatro horas - chegando a 12 horas em pessoas mais sensíveis.

Isso significa que aquela sobremesa de chocolate fora de hora pode te deixar contando ovelhas por muito tempo durante a noite. E não se engane, de acordo com a instituição, mesmo que você jure de pés juntos que a cafeína não tem efeito sobre você, ela vai sim atrapalhar seu sono.

Em publicação recente, o jornal americano The New York Times salienta que o chocolate possuiria outras substâncias estimulantes que dão um reforço à cafeína. Um exemplo é a teobromina, que seria responsável por aumentar o batimento cardíaco e tirar o sono. Essa substância seria encontrada em pequenas quantidades nos chocolates mais escuros, a exemplo do amargo.

Então, se acima de alguns minutos de prazer deliciando uma barra inteira de chocolate, você quer mais é dormir um sono gostoso e relaxante, passe longe da guloseima no mínimo seis horas antes de se deitar. Segundo a National Sleep Foundation, esse é tempo necessário para que a cafeína não prejudique a qualidade do seu sono.

 

 

 

  Vida Sexual      

Remédios podem tirar a libido sexual
 
 
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Os efeitos colaterais de alguns remédios interferem na libido sexual
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Depois de tentar ioga, relaxamentos e até uma daquelas lutas que lhe rendem uns belos hematomas pelo corpo, você resolve apelar para as famosas pílulas para pôr um fim à ansiedade. Afinal, nada mais embaraçoso do que ter chiliques pelo trabalho. Mas, como tudo tem seu preço, o remedinho "salvador" pode vir abraçado a uma queda significativa na libido sexual, dificultando até mesmo aquele tão buscado ápice - o bem-vindo orgasmo.

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Os efeitos colaterais das medicações psicotrópicas podem variar de uma leve perda de lubrificação na mulher, até a dificuldade de ereção no homem. "No entanto, é importante frisar que a vida sexual está na cabeça da mulher e do homem. Ela tem um peso maior na qualidade do relacionamento e da abertura do casal", salienta Mauro Haidar, ginecologista chefe do Setor de Climatério da Unifesp.

O profissional alerta ainda que quando a medicação resulta em uma queda brusca na qualidade de vida da mulher, por exemplo, a paciente tende a parar com os comprimidos. Mas, para toda regra há sempre uma exceção. "Tomei fluoxetina por oito meses. Nos dois primeiros minha libido era inexistente, mas não parei de tomar o remédio, pois optei em tratar minha depressão", comenta a jornalista Tatiana, 31 anos.

Infelizmente, a lista de medicações que têm o poder de prejudicar seu apetite na cama, vai muito além dos antidepressivos e afins. Até aquele inocente remédio para gripe pode colocar uma mulher de castigo - e com uma bela cinta de castidade.

Confira abaixo uma lista de medicamentos que podem interferir na sua vida sexual, cortanto a libido ou mesmo impedindo que você chegue ao orgasmo.

Ansiolíticos
Uso: os conhecidos tranqüilizantes são usados para diminuir a ansiedade e a tensão.
Efeitos colaterais: como agem diretamente no sistema nervoso central, essas drogas têm o efeito de "desacelerar seus nervos", e, com isso, diminuem também a libido. "A mulher fica mais calma e, assim, acaba tendo seu desejo sexual reduzido", comenta a ginecologista Silvana Chedid.

Antidepressivos
Uso: agem inibindo a recaptação da serotonina e são indicados para casos de depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa.
Efeitos colaterais: "Ao alterar os neurotransmissores, esses medicamentos afetam o desejo e a resposta sexual da pessoa", alerta a ginecologista Camila Cambiaghi. Assim, a libido acaba tendo uma redução drástica no paciente.

Anticoncepcional
Uso: os comprimidos podem ser uma combinação dos hormônios estrógeno e progestágeno (similar à progesterona), ou ainda apenas de progestágeno - no caso das minipílulas. É um dos métodos anticoncepcionais mais comuns.
Efeitos colaterais: como a pílula bloqueia a ovulação, ela acaba diminuindo a libido da mulher, já que muitas têm um aumento do apetite sexual nessa época. "Mas ela pode ainda diminuir a lubrificação da mucosa vaginal, causando desconforto na hora da relação sexual", explica Silvana.

Anti-hipertensivos
Uso: atuam no aparelho cardiovascular, com o intuito de controlar a pressão arterial elevada. Entre eles estão o nadolol, metazolona, atenolol e captopril.
Efeitos colaterais: "Esses medicamentos causam disfunção sexual em cerca de 25% das mulheres que o usam", comenta a ginecologista Camila. Mas os problemas mais severos recaem sobre a vida sexual masculina, já que o remédio pode causar impotência sexual e dificuldade de ereção.

Anti-histamínicos e antigripais
Uso: os antialérgicos e os antigripais são indicados para pôr um fim na coriza, febres, mal-estar e alergias.
Efeitos colaterais: ao mesmo tempo que esses remédios acabam com o muco e a coriza (típicos de processos alérgicos e gripais), eles também podem diminuir a lubrificação vaginal. "Mas essas drogas têm uso contido, de curto prazo, então dificilmente há problemas", salienta o médico Haidar.

 

 

 

  Doenças      

Lavar sempre as mãos afasta riscos de doenças
 

 

 

 

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O hábito reduz o risco de transmissão de doenças contagiosas
 
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Os pais não se cansam de repetir para os filhos que é importante lavar as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro ou brincar. Assim como as crianças que desobedecem ao conselho, alguns adultos também deixam de lado esse ato.

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Parece algo banal, mas pode reduzir, e muito, a transmissão de doenças contagiosas, como gripe, resfriado, catapora e rubéola. É que as mãos estão entre os principais veículos de transmissão de bactérias, vírus e fungos. Por isso, devem ser lavadas a maior quantidade de vezes possível durante o dia.

Mas responda rápido: você que costuma almoçar diariamente em restaurantes e lanchonetes lava a mão ao chegar ao estabelecimento? Muitos vão responder que não.

E quem falar que sim, deve seguir as dicas do professor de infectologia da Faculdade de Medicina do ABC, Munir Akar Ayub: "Só água não resolve o problema". O médico aconselha a usar sabonete comum e fazer espuma. "É ela que tira as bactérias. Lave bem toda a mão e entre os dedos". O álcool 70% e o em gel também podem ser usados, mas o especialista alerta que tais produtos não substituem completamente a combinação água e sabão.

Perigos na rua
O médico lembra ainda que a importância do ato para quem frequenta restaurante é grande porque a pessoa veio da rua e pode ter tocado em objetos contaminados, como maçanetas de portas. "Se não o fizer, há chance de infectar os alimentos, principalmente os crus". Fica ainda outra dica: higienizá-las antes e depois de usar o banheiro também éimportante.

Para secar as mãos, o ideal é usar toalhas descartáveis. "O problema da toalha comum é que, se alguém não lavar as mãos direito e as enxugar nela, pode transmitir doenças para o próximo usuário". Vale lembrar que algumas bactérias, por exemplo, chegam a viver de 24 a 48 horas no ambiente.

Prevenção contra a gripe É comum pessoas que estão com gripe ou resfriado preferirem cumprimentar os amigos dando a mão em vez de beijá-los no rosto. E deveria ser o contrário, como afirma o infectologista. "A chance de pegar doenças ao ter contato com o rosto é muito menor, porque é a mão que coça o nariz, que o assoa e que cobre a boca quando tosse".

Quando for tocar em um bebê, alimentá-lo ou dar algum objeto a ele, lembre de higienizar as mãos. "A criança fica mais sujeita a pegar doenças porque o sistema imunológico não é muito desenvolvido", completa Ayub.

 

 

  Alimentação      

Doze passos para se prevenir de doenças transmitidas por alimentos
 
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Alimentos com carne estão entre os que mais apresentam problemas
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Os dias quentes são um convite para descansar à beira da piscina ou na praia. Para evitar transtornos na viagem, é preciso ficar atento à alimentação. Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, de 1999 a 2007, ocorreram 5.699 surtos de doenças transmitidas por alimentos, deixando 114 mil pessoas contaminadas.

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É de janeiro a março que aumenta o problema. "Nesse período, as pessoas fazem mais refeições fora de suas residências e comem alimentos de vários lugares, como ambulantes, vendedores de praia, lanchonetes, restaurantes", explica a coordenadora de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, Greice Madeleine Ikeda do Carmo.

Apesar da refeição feita fora de casa ser a suspeita número um, a pesquisa mostra que a maioria dos surtos (34,7%) surge dentro de casa. "Muitos alimentos são reaproveitados para mais tarde. O problema é que muita gente esquece de armazená-los corretamente, em refrigeradores ou freezers. Com isso, ficam expostos à temperatura ambiente e sujeitos à multiplicação de microorganismos", alerta Greice.

Entre os alimentos que mais provocaram problemas estão ovos crus e mal passados (responsáveis por 22,6% das doenças), pratos com alimentos de origem animal e vegetal (17,2%), carnes vermelhas (11,6%) e sobremesas (10,9%). A lista também conta com água (8,6%) e leite e seus derivados (7,1%).

As bactérias são as principais responsáveis pelas contaminações, seguidas pelos vírus e produtos químicos. Os sintomas são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre.

Portanto, para relaxar no verão sem preocupações, siga as recomendações da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde:

1 - Lave as mãos antes e durante a preparação dos alimentos,
2 - Limpe bem os utensílios utilizados na preparação dos alimentos;
3 - Separe alimentos crus dos cozidos ou prontos para comer e utilize utensílios diferentes para cada um deles. É que, se contaminados, os alimentos crus podem transferir os microorganismos aos outros ingredientes durante a preparação;
4 - Alimentos prontos que serão consumidos posteriormente devem ser armazenados sob refrigeração;
5 - Cozinhe completamente, a 60°C, carnes, frangos, ovos e peixes;
6 - Reaqueça alimentos conservados a 70°C;
7 - Evite deixar alimentos expostos por mais de duas horas;
8 - Use água ou gelo apenas de procedência conhecida
9 - Prefira alimentos já tratados, como leite pasteurizado, e frutas e verduras que podem ser descascadas;
10 - Evite consumir pratos que contêm ovos, como gemadas, ovos fritos moles e maionese caseira. Também não consuma sorvetes de procedência duvidosa;
11 - Pescados e mariscos oferecem riscos, pois podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas mesmo depois de cozidos;
12 - Cheque o prazo de validade dos alimentos, acondicionamento e suas condições físicas, como aparência, consistência e odor.

 

 

  ABC da Saúde      

Beber moderadamente pode prevenir o AVC
 
 
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Duas taças de vinho por dia podem ajudar a prevenir o AVC
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Sabe aquele hábito de tomar uma cervejinha no final da tarde com os amigos? Ou de saborear um belo uísque doze anos ou alguns cálices de vinho? Essa rotina pode não ser tão ruim aos olhos da medicina. A bebida alcoólica, em proporções moderadas, pula do banco dos réus direto para a condição de mocinho na prevenção do acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. É o que garantem pesquisadores do centro médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos.

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Segundo o estudo americano, o consumo máximo de uma dose de álcool por dia significa uma redução de até 20% no risco de um derrame. Não obedecer a dosagem "recomendada", porém, pode provocar efeito inverso e ser bem perigoso à saúde. "Doses altas aumentam as chances de se ter um acidente vascular cerebral", reforça Alexandre Pieri, neurologista e coordenador da Unidade de Pronto-Atendimento, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Que poder é esse?
Polifenol encontrado principalmente em sementes de uva - e portanto nos vinhos -, o resveratrol é o grande segredo na relação entre bebidas alcoólicas e a prevenção dos derrames. Pesquisas apontam que essa substância ajuda a equilibrar os níveis de colesterol, evitando a formação de placas de gordura que obstruem os vasos sangüíneos - uma condição de comprometimento da artéria que leva ao AVC.

O resveratrol ajudaria até mesmo no tratamento das vítimas de derrame. Segundo o médico, isso ocorre por sua capacidade de aumentar os níveis de uma enzima responsável pela recuperação das células nervosas.

"Além disso, o álcool também tem um efeito relaxante importante, uma vez que há evidências de que o estresse tem relação direta com a incidência de AVC", salienta Mario Fernando Peres, neurologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É por isso que não apenas o vinho, mas também uísque, cerveja e outras bebidas alcoólicas também são bem-vindas, com moderação e, de preferência, autorizadas por um médico, é claro.

Entenda o acidente vascular cerebral (AVC
Popularmente conhecido como derrame, o AVC é caracterizado pelo comprometimento de uma artéria que leva o sangue ao cérebro e, por isso, pode aumentar a pressão local e provocar a morte da vítima.

Há duas formas de AVC: o hemorrágico e o isquêmico. O hemorrágico é o menos comum dos derrames e pode ser causado por uma ruptura de aneurisma (uma dilatação anormal de artéria) ou ainda uma malformação arteriovenosa (distúrbio congênito dos vasos sangüíneos que dificulta a passagem de sangue entre artérias e veias).

Já o AVC isquêmico, mais comum, ocorre por conta de uma obstrução da artéria que leva sangue para região cerebral. Esta barreira faz com que a artéria comprometida fique inutilizada, privando uma ou mais regiões do cérebro de receber os nutrientes sanguíneos necessários.